Rua do Comércio... vários brasileiros encontrei por lá...
Mas que coisa é o céu de Lisboa... agora eu entendo a paixão por essa cidade.
Colo de bronze!
População fumante + espaço pequeno = pessoas com alergia
Aiaiai... e eu sonhando ao lado dele
Pelos idos de 1905, no largo do Chiado (homenagem ao poeta António Ribeiro Chiado), foi inaugurado um café chamado A Brasileira do Chiado, esse nome foi dado porque seu dono depois de passar uns tempos no Brasil voltou para Lisboa, onde vendia, nesse café, o café genuinamente brasileiro... até que com o passar dos anos recebeu o nome pelo qual é conhecido hoje em dia...
A Brasileira do Chiado (início do século XX)
O poeta António Ribeiro Chiado, estátua que fica quase em frente ao Café
O que há de interessante é que neste pequeno espaço, pela década de 1920, o café era muito frquentado por um grupo de artístas dentre os quais, Pessoa era um dos maiores e assíduos frequentadores. Por isso mesmo, em homenagem a ele há hoje sua estátua em bronze.
O Café a Brasileira fica na Rua Garret, em uma das saídas do "metro" (de acordo com a pronúncia lusitana) do Baixo Chiado (relembrando isso enquanto escrevo, sinto uma vontade imensa de poder voltar lá...)... Baixo Chiado e Rossio são distritos de Lisboa que seguem a mesma linha, de certa forma lembram Santa Teresa ou Lapa com menos bares... e limpos!
Roberta, atendente do Café, é brasileira, diz que quer voltar para o Brasil e resumiu bem(?) o povo português: "São grossos..." Não concordo. Depois de um tempo, percebemos que é mais uma questão cultural... depois de convivermos um tempo com os portugueses, a tendência é entendê-los, percebendo seus hábitos. Realmente receptividade não é um de seus costumes. Mas como para toda regra há uma exceção, encontrei vários portugueses "amigos" nessa viagem, inclusive o Fernando Pessoa, que é daqui observado de longe por outro poeta, Camões.
Enfim Lisboa...
Teleférico do Oceanário (olhem minha cara de medo)...
E eles têm um Cristo Rei...
A padaria Ipanema, na Avenida, é dona do macarrão mais matador de fome que conheci em Portugal (com muito queijo ralado, é óbvio)...
Chegando ao final da Avenida, depois de grandes hotéis e lojas de marcas, encontramos o Hard Rock café Lisboa (Lindo e original! - Vai valer um post)
Seguindo um pouco mais, começamos a sentir uma leve brisa... e lá em nosso horizonte se apresenta o Rio mais fofo que conheço na literatura! Sim, o Tejo! O que nos separa dele então é a famosa Praça do Comércio, idealizada pelo Marquês de Pombal, a quem muitos acreditavam ser louco pelas mudanças sugeridas depois do Terremoto que destruiu a cidade no século XVIII...
Cada ponto por mim visitado receberá um post...
Por enquanto vou ficando por aqui... Saudades da minha terrinha tupiniquim!
Beijos gajos e raparigas, as viagens continuam e estou a caminho de Coimbra! Simbora meu povo!
P.S.: A hora da foto está de acordo com o Brasil, acrescentem 4 horas...